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15 anos Lamparinas do Sertão

 

A “lamparina” acesa em 17 de julho de 2003 resiste a todas as penúrias e por meio da arte do teatro, cria um significado próprio para uma vida com mais sentido no meio do sertão. A maneira própria de viver em solo diamantino é uma peleja diária na etapa que hoje, soma aproximadamente 5.475 dias.

O sonho de acender a chama do teatro foi sonhado em grupo – e este logo se tornou uma família chamada “Lamparinas do Sertão”, que, nesses 15 anos fez com que a vida dos jovens da comunidade da Lagoa da Boa Vista, em Seabra, ganhasse um sentido não comum.

Seres de bons ventos sentiram a “quentura” de nossa chama – alguns bem de perto, outros nem tanto, e a gente recorda de cada um deles com muita gratidão. Por sabermos que “cada pessoa brilha com luz própria”, nos orgulhamos de todos os brilhos compartilhados com o “Lamparinas” ao longo desses anos.

Saber que nesse período muitas vidas foram modificadas de forma positiva, e que essas pessoas passaram a interagir com a sociedade de maneira mais lúdica por meio da arte nos causa sorriso/alegria e é o que nos permite, hoje, debutar em solo sertanejo com imensa satisfação.

De forma coletiva, a “lamparina” é cuidada dia após dia. É assim que conseguimos garantir que ela permaneça acesa e resista, com maior facilidade, à chegada dos ventos – que, vez ou outra, mesmo trazendo chuva, são sempre intensos pelas bandas do sertão.

Quinze anos! Não existe felicidade maior nesse período que ter feito amigos por todos os cantos.
Em nossas veias segue pulsante o sentimento vital renovado a cada hora, representado por este objeto típico do interior do nordeste, conhecido como fifó, candeeiro ou, simplesmente, lamparina.

Que a chama nunca se apague!

Por Iago Aquino

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