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Bahia: Impasse entre governo e professores estaduais continua e greve pode ser radicalizada

Sem qualquer avanço. Foi assim que terminou a reunião entre professores de universidades estaduais em greve e o governo do estado nesta segunda-feira (13). A categoria foi até a Secretaria de Relações Institucionais buscando, entre outros pedidos, aumento salarial e dos orçamentos anuais das instituições. 

O encontro acabou sem nenhuma nova proposta do estado e a continuidade da greve deverá ser anunciada após assembleias da categoria na próxima segunda (20).
O governo alega que só irá voltar a negociar com os professores quando a greve for interrompida. Já a categoria bate o pé e diz que não terminará o movimento deflagrado após quatro anos de reivindicações não atendidas pelo governador Rui Costa (PT). A greve atinge a Uneb, Uefs, Uesb e Uesc.
“O governo repete o mantra de que se precisa terminar a greve para negociar. Passamos os últimos quatro anos tentando reuniões e protocolando pautas sem resposta. Estamos em greve e o governo precisa apresentar novas propostas”, declarou André Uzêda, coordenador do Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia (ADS), instância que reúne as associações de docentes estaduais em greve.
Diante da falta de avanços e da paralisação que já dura um mês, o sindicato fala agora em “radicalizar” os atos na greve. Perguntado sobre que tipo de efeito a radicalização traria à greve, o porta-voz se limitou a dizer que os docentes devem mostrar para a sociedade que o governo está brincando com o movimento. “Somos uma das poucas categorias que enfrentaram o ex-governador Jaques Wagner (PT) e enfrentam o governador Rui Costa”, falou Uzêda.
As associações de professores devem se reunir na próxima segunda (20) e, se nada mudar até lá, a proposta da direção dos sindicatos será pela continuidade do movimento. Nesta quarta (15) os professores participam de uma paralisação nacional pela Educação.
Na mesa, o governo do estado oferece os mesmos já anunciados R$ 36 milhões para investimentos nas universidades. O corte de salário ainda permaneceria como tática do estado para sufocar a greve.
Fonte: Bahia Notícias
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