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Jovem de Irecê desaparece durante festa de música eletrônica em Camaçari

Eric Geovane desapareceu durante a festa rave Aurora
(Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo os amigos, rapaz desapareceu após sofrer um “surto” na festa rave Aurora

Já dura três dias a angústia da família do jovem Eric Geovane de Oliveira, 22 anos, que desapareceu neste domingo (4), durante a festa rave Aurora, realizada na localidade de Vila de Abrantes, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Testemunhas disseram à família de Eric, que mora em Irecê, no Centro-Norte do estado, que ele teria entrado em um matagal, após sofrer um surto no evento. “Disseram que ele surtou e começou a gritar: ‘querem me matar e roubar o carro'”, relata a prima do jovem, a estudante Bárbara Alves, 29.

O desaparecimento foi registrado na noite desta terça-feira (6), na 26ª Delegacia (Vila de Abrantes). Titular da unidade, a delegada Danielle Monteiro confirmou as circunstâncias do desaparecimento. “Tudo o que sabemos é que ele desapareceu durante a festa, quando estava na companhia dos amigos. Já ouvimos alguns deles [amigos] e vamos dar início às investigações”, pontua.

Conforme a família, o jovem é tranquilo e não costuma frequentar festas raves. “Não temos conhecimento de que ele ia nesses eventos em Salvador e adjacências, ou de que ele costumava se exceder em qualquer coisa”, pontua ela, acrescentando que as pessoas que estavam com Eric contaram poucos detalhes do momento do desaparecimento. Três tios do jovem estão em Salvador para acompanhar as buscas.

Para Bábara, o desaparecimento do primo é um mistério. “É uma angústia grande, porque não é do perfil dele sumir assim, ele é responsável. Nunca fez isso. É um menino muito inteligente, tranquilo, trabalhador e de poucos amigos. Um menino muito bondoso”, salienta ela. Geovane trabalha há um ano em uma pousada de Irecê, e havia comprado o próprio carro há menos de um mês, segundo informações da prima.

 Término do namoro

A prima do jovem relatou que após o término de um namoro, há seis meses, Eric passou a ser visto triste com frequência. “Ele ficou dois anos com a menina. A gente achava que era tristeza normal, que ia passar. Não sabemos se isso tem relação, mas é o tudo que a gente sabe sobre o que ele estava sentindo atualmente. Temos esperança de que a polícia encontre ele”, disse ao Jornal CORREIO.(Correio 24 horas)

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