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Mucugê: Prefeito reduz o próprio salário, o do vice, dos secretários e comissionados e toma outras providências para minimizar a crise econômica

Foto: Reprodução

Se na cidade de Seabra que é o centro geográfico da Bahia impera uma grande dúvida sobre o tema redução de salário (de prefeitos, vice prefeito, vereadores e secretários), em Mucugê o prefeito Manoel Luz não pensou duas vezes, e aplicou esta medida em sua cidade.

Segundo o gestor a medida visa conter as despesas com pessoal na tentativa de equilibrar as contas do município de Mucugê (BA), que segundo o próprio prefeito ultrapassou o limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que recomenda um gasto máximo de 54% com pessoal. Não diferente da grande maioria dos municípios brasileiros, Mucugê sofre com a crise econômica que assola o país e, neste primeiro semestre de 2017, amargou quedas constantes nas arrecadações do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e na arrecadação do percentual do ICMS. Como se tudo isso não bastasse, o Município de Mucugê teve recursos retidos pelo não recolhimento do INSS no final da gestão anterior. Muitos problemas deixados têm vindo à tona a cada mês e vem surpreendendo a nova gestão, que tem buscado resolver essas pendências que causam impacto significativo na administração.
Além da redução do próprio salário, do vice-prefeito e secretários, o prefeito Manoel Luz, determinou redução/retirada das gratificações de servidores nos diversos setores do município e a contenção de despesas diversas pelas secretarias municipais.
Ele ainda determinou que os secretários do município apresentem imediatamente lista de cargos comissionados e de servidores nomeados para fins de exoneração, permanecendo apenas aqueles que forem essenciais para a manutenção dos serviços públicos. Limitou ainda o horário de expediente dos órgãos públicos municipais das 08h00 às 14h00. De acordo o prefeito “Mucugê está sentindo a crise, ainda mais que outros municípios, pois caiu a arrecadação de 0.8, para 0.6, o que significa aproximadamente 300 mil reais a menos nas contas da prefeitura todo mês,” e completa informando que, “infelizmente, outras medidas duras serão tomadas, para que a prefeitura mantenha os serviços públicos essenciais à população”.

Já em Seabra,a proposta de redução foi rejeitada pela maioria de vereadores,veja o vídeo abaixo:

Chapada News.

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