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Pesquisador aponta atraso de diagnóstico como responsável por surto de malária na Bahia

Foto: Reprodução / TV Manaus

Apesar do número de 21 casos de malária registrados em Wenceslau Guimarães assustar por ter ultrapassado a média baiana de 18 ocorrências por ano em todo o território (veja aqui), o surto localizado no município do sul do estado não é alarmante. De acordo com Bruno Bezerril, médico pesquisador da doença na Fiocruz, o surto não tem condições de se espalhar para o resto da região ou do estado. “A malária não é como a febre amarela, por exemplo”, declara. “O mosquito vetor que transmite a enfermidade vive apenas em áreas florestais ou rurais e não é encontrado em toda a Bahia”, argumenta o médico que acredita em “chances pequenas” do alastramento da endemia.

“Fora do ambiente urbano, não tem como o mosquito fugir das áreas com florestas e zonas rurais”, fala. Apesar do não convívio urbano, o ciclo da malária obedece uma lógica parecida com a transmissão de outras doenças tropicais, como a dengue. Um mosquito contaminado com o parasita da doença pica uma pessoa que, com o sangue contaminado, passa a transmitir a condição para outros mosquitos, que picam outras pessoas.(BN)

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