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PNAD 2015: 83,9% das crianças menores de 4 anos na Bahia não estavam em creches

Foto: Agência Brasil

O acesso a creches ou escolas para crianças de 4 anos na Bahia, em 2015, ainda alcança menos de um quinto da população nessa faixa etária: das 809 mil crianças com menos de 4 anos, 678.399 (83,9%) não frequentavam creche ou escola. O percentual está bem acima da média nacional (74,4%) e do Nordeste (80,7%) e é o 8º maior entre as unidade da federação. O índice ainda está acima de quase todos os estados nordestinos, com exceção do Piauí (86,3%). Os dados são do suplemento “Aspectos dos Cuidados das Crianças de Menos de 4 Anos de Idade”, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015, realizada pelo então Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, atual Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário.

De acordo com o resultado do levantamento, apesar deste número, 51,7% dos responsáveis pelas crianças nessa faixa etária (que equivale a 61,7% das que estavam fora das creches) tinham interesse em vagas. Apenas um 28,2% desse grupo, no entanto, realmente tomaram alguma medida para tentar conseguir a vaga. O percentual estava bem abaixo da nacional (43,2%) e um pouco abaixo da média do Nordeste (31,0%). O índice de crianças menores de 4 anos não matriculadas no Nordeste em 2015 também é elevado: das cerca de 3,1 milhões de crianças nessa faixa etária, 80,7% (cerca de 2,5 milhões) não frequentavam creche ou escola. O percentual está acima da média nacional (74,4%) e é menor apenas que o da região Norte (90,2%). A região Sul tem o menor percentual (65,9%). No quesito que trata do interesse em vagas, a proporção é 62,3% dos responsáveis pelas 2,5 milhões de crianças fora da creche no Nordeste (cerca de 1,5 milhão). O índice está acima da média nacional (61,8%) e abaixo somente do Sudeste (63,0%). Das crianças da faixa etária pesquisada que não frequentavam creche no Nordeste, 90% viviam em domicílios com rendimento domiciliar per capita inferior a 1 salário mínimo, maior percentual entre as regiões. A variação que considera a renda per capita variava pouco para cima (90,7%) quando referente ao interesse em colocar na creche e caía ligeiramente (88,9%) quando não havia interesse em colocar em creche/ escola. (Bahia Notícias)

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