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Seabra: Aulas nas escolas municipais e estaduais retornaram hoje na cidade.

Iniciaram hoje (26), as aulas nas escolas da rede municipal e estadual de ensino do município de Seabra. E segundo o secretario  de educação do município Enoque Francisco “apesar do atraso de uma semana no inicio do ano letivo, os alunos não serão prejudicados”.

Enoque, esclarece o porquê de as aulas começarem hoje, “as aulas em Seabra começam dia 26 de fevereiro e vão até dezembro, os outros municípios que começaram semana passada, terminam em novembro. O município cumpriu em 2017, os 200 dias letivos, fato que não ocorreu em outros municípios. Esse ano, iremos cumprir novamente os 200 dias letivos como consta na LDB. Sendo assim, não há atraso, e sim planejamento, o que importa é cumprir a lei, garantindo aos nossos alunos o direito a carga horária de 800h, 200 dias letivos”.

Já a APLB-Sindicato, através da professora Maristônia, disse que “o atraso no ano letivo segundo a SEMC, se dá devido a não quitação do débito com o transporte no ano de 2017, só que no entanto, o calendário apresentado ao servidores pela secretária, cumpre os 200 dias letivos”. A servidora ainda complementa “precisamos fiscalizar para a garantia do cumprimento do calendário”.

Apesar do inicio das aulas na sede do município, os alunos do povoado de Velame vivem um drama ainda maior, o de não ter a certeza de onde serão suas aulas durante todo o ano de 2018. Segundo Silvio (aluno que representa a comunidade), os moradores esperam uma resposta sobre a construção de um novo prédio, já que o atual como relatado por alunos esta em péssimas condições. Para garantir o inicio das aulas, foi disponibilizado o prédio municipal do Angical, onde foi realizada reforma para o inicio das aulas..

Silvio relata ainda que “na segunda faremos uma manifestação e na oportunidade, manifestaremos pelo conserto das estradas, que estão em péssimas condições, pela entrega da quadra esportiva que teve a obra inicia, porém não foi entregue e no momento esta parada. A comunidade cansou de esperar, não queremos mais respostas, exigimos que o governo arrume o que está errado”.

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