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Andaraí: Padeiro é espancado por policiais militares e família pede justiça

A família do padeiro Railson José de Souza, de 41 anos, de Andaraí, município da Chapada Diamantina, está revoltada com as agressões sofridas por ele no último sábado (5). A irmã de Railson, Marciane Souza, contou que policiais militares (PM’s) teriam sido os responsáveis pela violência física.

Ela contou que, no sábado à noite, Railson José de Souza saiu, bebeu com amigos na localidade de Bernadino, na Fazenda Velha, e com um policial militar, que estava no horário de folga. Na hora de ir embora, o padeiro deu carona ao policial. Nesse momento teria começado a confusão. O PM não queria que Raílson dirigisse o carro e quis pegar a chave do veículo para ele mesmo o conduzir.

Os ânimos se exaltaram e o PM chamou seus colegas de trabalho que estavam de plantão, na patrulha da cidade. Souza afirmou que o carro só sairia do local guinchado, mas acabou sendo espancado por três policiais já identificados. Segundo as informações, depois do primeiro soco Raílson já ficou desacordado, mas os murros, golpes de cacetete e pontapés não cessaram. O padeiro teve fratura no nariz, os olhos foram muito afetados, inclusive ele não está conseguindo enxergar direito.

De acordo com a família de Souza, ele foi deixado no Hospital Regional de Andaraí e nenhuma queixa contra ele foi registrada. “Eles fizeram isso e foram para o patrulhamento normalmente”, contou Marciane. “A população está revoltada porque mesmo ele tendo se exaltado, não merecia ser agredido assim”, disse.

Ato na Câmara
Moradores e a família de Raílson, munidos de cartazes com palavras de ordem contra a violência policial, lotaram a Câmara de Vereadores do município na última segunda-feira (7) para uma Assembleia Pública onde foi discutido o caso com o Poder Legislativo local.

Representantes da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) estiveram presentes e ouviram as queixas. “Foi exposta a indignação da família na conduta errada desses três policiais, mas não generalizamos com toda a PM, pois sabemos que a corporação tem pessoas de bem”, disse Marciane.

Segundo ela, houve aparecimento de novos casos após esse acontecimento com seu irmão. “Aqui na cidade nós não queremos esse tipo de policial. Queremos aqueles que cumprem com o juramento de proteger toda a comunidade”, finalizou. Com informações do JC.

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