SIMBÓLICO | Antes de começar a audiência pública na Câmara de Vereadores, uma cena emblemática chamou a atenção dos protetores. Alguns cães se aglomeram na entrada da casa legislativa, como se soubessem que ali iria se discutir o destino de suas vidas.
Entre os cães, estava a cadela Branquinha, símbolo da resistência da maldade humana. Ela foi envenenada, antes dos festejos do Corpus Christi, mas conseguiu sobreviver.
A audiência pública foi marcada por muita emoção e questionamentos que ficaram sem respostas, porque algumas autoridades convidadas não compareceram, como os representantes do Executivo Municipal, Ministério Público e Polícia Civil.
Dos nove vereadores da casa legislativa, apenas três estiveram presentes: Célio Evangelista, Kaique Mafra e Luciano Pierote.
O major Wagner e o capitão Paulo Roberto da 46°CIPM representaram a Polícia Militar na reunião. Membros da sociedade civil e protetores do MOBEA lotaram o plenário da Câmara.
A audiência pública, solicitada pelo grupo de protetores ao legislativo municipal, teve como escopo reivindicar a solução dos casos reiteirados de envenenamentos de animais, que ocorrem no município de Rio de Contas, em períodos festivos.
Após o recesso da Câmara Municipal, nova audiência será marcada, provavelmente em setembro. O chefe do executivo Cristiano Azevedo não será mais convidado, e sim convocado formalmente pelo legislativo, para comparecer à próxima reunião.
Fonte: Em Pauta News