
Dona Célia, mãe da jovem grávida desaparecida há mais de 15 dias, em Barra da Estiva, na Chapada Diamantina, espera notícias da filha Beatriz Pires da Silva Santos que está sendo procurada pela Polícia Civil desde o dia 11 de janeiro, data em que foi dada como desaparecida. Mãe conta detalhes dos dias antes e depois de seu sumiço.
Beatriz tem um filho de dois anos e está grávida de 6 meses de um novo bebê. Dona Célia conta que a filha sempre alegou que o pai do filho de dois anos é também pai do bebê da gravidez. Porém, nunca revelou à mãe a identidade desse homem pois, dizia que “não queria complicar ninguém”. Ainda contou que esse pai gostaria que ela abortasse o bebê, mas que depois Beatriz acreditou que tudo estava bem.
Segundo Dona Célia, a filha avisou que viajaria com o pai de seus filhos e que retornaria no dia seguinte. Porém, não voltou. A mãe então lhe mandou mensagem, e veio resposta de texto falando: “estou bem, e Ruan”? [Filho da desaparecida]. A mãe estranhou a forma de escrita e jeito de falar na mensagem, e desconfiou que não fosse sua filha. Então ligou para o celular, mas Beatriz não atendeu.
No dia seguinte nova mensagem foi enviada do celular de Beatriz para sua mãe dizendo “Estou indo viajar”, também com forma de escrita estranha à mãe, que ligou e Beatriz não atendeu. Até que o celular ficou mudo.
A mãe afirma que não reconhece como sendo de Beatriz todas as mensagens encaminhadas pelo seu celular, pois a forma de comunicação entre as duas é bem peculiar.
“Ela me trata por apelido e com brincadeiras. Nas mensagens a pessoa se referia a mim como “a Senhora”. Uma forma muito diferente de escrever que ela tinha. Além dela não atender o telefone, como sempre fazia”.

Imagens de câmera de segurança mostram uma mulher entrando em um carro, nas proximidades de um Posto de Gasolina, na saída da cidade, no dia em que Beatriz desapareceu. A família identificou como sendo Beatriz. Pelas imagens não é possível identificar as placas do carro, segundo a família. As imagens serão analisadas pela Polícia Civil.
A mãe alega que está sem notícias sobre a investigação, que parece estar parada. Dona Célia deseja que seja feita a quebra de sigilo telefônico da filha, para que seja rastreado a localização do seu celular e também saber com quem ela conversava. Deseja que seja feita um rastreamento de câmeras dos comércios locais para ver se o carro circulou pela cidade e se mostra o motorista e a placa. A família pede atenção e celeridade nas investigações da Polícia Civil. Veja entrevista na íntegra no vídeo abaixo.
Chapada News