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Campanha incentiva carona solidária no Festival de Jazz do Capão 2017

Foto: Reprodução.

O santuário ecológico da Chapada Diamantina se prepara para sediar mais uma edição do Festival de Jazz do Capão. O evento será promovido nos próximos dias 22 e 23 de setembro e deve atrair cerca de três mil pessoas para o Vale do Capão, município de Palmeiras, a 440 km da capital baiana. Buscando a preservação da região, a produção do Festival promove uma campanha ambiental e parcerias com a comunidade local, que envolvem ações de coleta seletiva e incentivo à carona solidária.

Frequentador do Capão há três décadas, o músico Rowney Scott, idealizador e curador do Festival de Jazz do Capão, acompanhou de perto o crescimento do destino que enfrenta hoje duas grandes ameaças: trânsito e lixo. “Em nossas redes sociais, procuramos estimular que os visitantes venham de ônibus, de carona solidária e que evitem usar carro para se deslocar na cidade, evitando congestionamentos nas vias”, explica Rowney Scott. Além disso, em parceria com o Grupo Ambientalista de Palmeiras (GAP) e com o grupo Recicla Capão garantem a realização de coleta seletiva durante todo o evento. “Além da programação, que prima pela qualidade artística, temos uma grande preocupação para que o impacto ambiental seja o menor possível. Esperamos a contribuição do público neste sentido também”, destaca o curador Rowney Scott.

Como chegar

Partindo da Rodoviária de Salvador, a linha Real Expresso / Rápido Federal tem, pelo menos, dois horários diários de ônibus até Palmeiras. A empresa também opera em outros municípios. Acesse www.realexpresso.com.br para consultar tarifas e horários disponíveis. Há opções de voos regulares operados pela Azul Linhas Aéreas. Outras informações sobre rotas e opções para quem partirá de outros estados podem ser obtidas no site: www.guiachapadadiamantina.com.br/como-chegar/

Programação
A programação do Festival de Jazz do Capão 2017 traz grandes nomes da música como o compositor e multiistrumentista Egberto Gismonti e a cantora norte-americana Michaela Harrison, além da participação de artistas da cena instrumental baiana e grupos locais do capão. Conhecido por sua “intraduzível” engenhosidade musical, que passeia por gêneros que vão da música popular, regional à erudita, Egberto Gismonti ostenta homenagens e condecorações nacionais e internacionais por seu legado artístico. Gismonti participa da programação do Festival, na sexta-feira (22/09). No mesmo dia, também se apresentam o grupo Pirombeira e os grupos da Mostra Capão – Candombá Blues Dab e o encontro de Jonga Lima e Cassio Nobre.

No sábado (23/09), a cantora norte-americana Michaela Harrison sobe ao palco, apresentando um estilo musical único, com influência no gospel, jazz, blues, soul, samba, MPB e música africana, embalado numa voz poderosa e marcante. Apresentam-se também no sábado o grupo Quintetrio – Tributo ao Samba Jazz e o compositor e arranjador Ubiratan Marques, com seu recente trabalho Àse Ensemble. Marques também é criador e regente da Orquestra Afro-Sinfônica As apresentações acontecem das a partir das 20h. Nos dois dias de evento, sexta e sábado, são realizados workshops, as 14 e 16 horas, no Circo do Capão. Toda programação é gratuita. O Festival de Jazz do Capão conta com o patrocínio do Fundo de Cultura da Bahia. (Se Liga Chapada)

 

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