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CHAPADA: Ibicoara está entre os 11 municípios baianos considerados prioritários no acompanhamento de casos de leishmaniose

Ibicoara

Ibicoara, na Chapada Diamantina figura entre os 11 municípios baianos considerados prioritários no acompanhamento da leishmaniose tegumentar, com classificações de risco de muito intenso, intenso e alto. Na lista estão também Taperoá, Wenceslau Guimarães, Valença, Teolândia, Nilo Peçanha, Mutuípe, Tranquedo Neves, Camamu, Maraú e Grapiúna.

Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta.

Segundo a coordenadora de doenças de transmissão vetorial da Sesab, Sandra Maria de Oliveira da Purificação, os casos podem ser relacionados à situação socioeconômica. O boletim mostra que em 2021 houve predominância em indivíduos do sexo masculino, da raça parda, na faixa etária economicamente ativa de 20 a 49 anos em residentes da zona rural, isso por que essa faixa estaria está mais exposta por questões de trabalho.

Foto: SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias

“Esse agravo é uma zoonose e está ligado a condições socioeconômicas também, já que o vetor tem a condição de uma doença infecciosa que é causada por algumas diferentes espécies do protozoário e ele tem um reservatório que pode ser tanto silvestre como de condição urbana. E a partir desse vetor, que é um inseto […], acabamos favorecendo a presença dele no ambiente”, explicou a especialista ao Bahia Notícias.

A Chapada Diamantina é um dos principais circuitos de registro da doença, é é uma das importantes áreas para sua transmissão. A questão da leishmaniose tegumentar no estado se deve pela presença de vetores que têm uma condição de adaptação para a região, o que favorece a presença deles.

O apanhado geral do boletim epidemiológico ainda mostra que 664 dos 1.428 casos evoluíram para óbito. Porém, a especialista faz uma ressalva de que esses óbitos, quando ocorrem, a priori, podem chegar na central por meio do sistema de informação como óbito, mas eles passam por uma investigação epidemiológica. (Com informações do Bahia Notícias)

Chapada News

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