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CHAPADA: Maternidade Frei Justo realiza acompanhamento de mães e bebês para incentivar amamentação segura

Amamentar não é somente um ato de amor, é garantia de um grande reforço na saúde dos pequenos. Dados a Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apontam que cerca de 6 milhões de vidas são salvas por ano, graças ao aumento das taxas de amamentação até o sexto mês de vida. Incentivar diariamente a troca entre mamãe e bebê faz parte da rotina da coordenadora de obstetrícia da Maternidade Frei Justo Venture, em Seabra, na Chapada Diamantina, Sara Lelis. Na unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) que é gerida pela Fundação Fabamed, as grávidas e puérperas recebem todo o acompanhamento necessário para tornar a amamentação um vínculo afetivo e, principalmente, sinônimo de saúde para mamãe e bebê.

“Por meio do leite, a mãe passa ao bebê vários anticorpos que são extremamente importantes para a saúde da criança. O aleitamento materno reduz em até 15% a mortalidade até os cinco anos de vida, evita diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade. São ganhos duradouros que se refletem ao longo de toda a vida. Além disso, o ato contribui para o desenvolvimento da cavidade bucal do pequeno e promove o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê”, destaca.

Nutricionista da unidade, Senize Braga explica que o leite materno é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais do bebê, inclusive de água. “Não existe leite ‘fraco’, a maioria das mulheres têm condições de produzir leite suficiente para amamentar seus filhos, sendo esse leite fonte importante de proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Aqui na Frei Justo Venture, todas as parturientes são orientadas sobre a importância do leite materno e são estimuladas para o aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida do bebê”, orienta.

Atendimento com fonoaudiólogos

Após o nascimento, os pequenos também passam a contar com acompanhamento de fonoaudiólogos que exercem papel fundamental no processo, orientando sobre o desenvolvimento da musculatura orofacial, sucção, pega e anatomia. “Nossa equipe multidisciplinar estimula o aleitamento na primeira hora de vida, durante todo o internamento. Os fonoaudiólogos realizam um trabalho diário que ajuda a corrigir possíveis distúrbios de sucção que atrapalham o processo”, completa.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a amamentação até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até o sexto mês de vida do bebê. “Além dos benefícios para a criança, amamentar até os seis meses diminui o risco de câncer de mama na mulher e ajuda no processo de pós-parto”, completa a coordenadora de obstetrícia.(Informações da Ascom).

Chapada News

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