
A artista Ninha Almeida volta ao picadeiro com o espetáculo solo “Gamela”, que estreia para o grande público no sábado, 7, no Circo do Capão, Vale do Capão, Chapada Diamantina.
No trabalho, ela apresenta relatos e histórias próprias, misturando circo, teatro, canto, dança e audiovisual. Ninha afirma que não leva apenas lembranças da infância e juventude, mas histórias atuais, do meu cotidiano como mulher, mãe e artista.
Ela explica a escolha para o nome, Galema. “E por que “Gamela”? A Gamela é de madeira, é orgânica, feita à mão, tem diversos tamanhos, serve para comer, para tomar banho, de bacia para as parteiras e foi muito usada no garimpo. A Gamela é muito presente na memória da minha vida e da comunidade, não só do Capão, mas de toda a Chapada Diamantina”.
“Em Gamela, que contem um discurso autobiográfico de Ninha Almeida, propomos uma interação do audiovisual com o circo, que tocam em assuntos como o machismo e o racismo estrutural, onde a gente parte do universo micro da artista para o atingir um efeito macro junto ao publico, porque toda a sociedade é atingida por essas problemáticas”.
Nascida no Vale do Capão, com formação circense no Circo do Capão, onde ela também é professora de crianças e jovens, Ninha foi contemplada com o Prêmio Braskem de Teatro como atriz revelação em 2021 com a montagem “O Salto”, que lhe rendeu ainda o Prêmio Quali Cult (2021), FUNARTE – Estímulo ao Circo (2021) e Festival de Teatro Solos da Bahia (2021).
Em fevereiro ela viaja para Portugal, onde realizará uma residência artística na Escola de Circo Chapitô em Lisboa.
SERVIÇO:
Apresentações para o público:
Dias e horário: 07 a 08/01 (sábado e domingo) às 20h;
13 a 14/01 (sexta e sábado) às 20h;