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Deputados federais baianos gastaram R$ 11,9 milhões em cotas este ano

Foto: Reprodução

Os deputados federais baianos gastaram, entre janeiro e setembro, R$ 11,9 milhões com cota parlamentar, utilizada para custear os gastos relacionados ao mandato deles. O deputado Benito Gama (PTB) encabeça a lista dos que mais usaram a verba no período, com R$ 374,1 mil consumidos. O petista Valmir Assunção (R$ 366 mil) e o democrata José Carlos Aleluia (R$ 365,1 mil) vêm em seguida. Completam o top five Arthur Maia (PPS) e Mário Negromonte Jr. (PP), que desembolsaram, respectivamente, R$ 359,7 mil e R$ 352,4 mil. Levando em conta a média dos nove meses, todos os cinco ultrapassaram o limite mensal de gastos na Bahia, que é de R$ 39,01 mil.

Publicidade e passagens
As despesas com divulgação do mandato (R$ 3 milhões) e com passagens aéreas (R$ 2,5 milhões) foram as mais usadas. No primeiro item, Uldurico Júnior (PV) usou R$ 204,6 mil e lidera a lista, seguido por Mário Negromonte Jr. (R$ 200 mil). Nos bilhetes aéreos, a comunista Alice Portugal foi a que mais desembolsou recursos da cota parlamentar no período, com R$ 111,5 mil, seguida de Valmir Assunção (R$ 106,8 mil).

Aspas
“A Câmara deveria se chamar a Casa dos Perdões”, Alice Portugal, deputada federal, do PCdoB, ao criticar as medidas provisórias que preveem o perdão de dívidas com o governo federal

Ranking invertido
Na outra ponta da cota parlamentar estão os deputados Félix Mendonça Júnior (PDT), José Rocha (PR) e João Gualberto (PSDB), que usaram R$ 196,2 mil, R$ 224,04 mil e R$ 224,08 mil. Com  divulgação, Cláudio Cajado (DEM) foi o que menos gastou (R$ 53). Com passagens, Gualberto usou R$ 5,7 mil, menor do ranking. O levantamento foi feito pelo CORREIO na última quarta.

Herança política
Mais um herdeiro de político deve entrar na disputa pelas vagas na Assembleia em 2018. O vereador de Monte Santo Leandro Laerte (PSC), filho do ex-deputado Vando, prefeito da cidade, deve entrar no jogo para ocupar o lugar deixado pelo pai. Rogerinho (PSD) e Larissa Oliveira, filhos dos prefeitos de Santo Antônio de Jesus, Rogério Andrade (PSD), e de Eunápolis, Robério Oliveira, são outros que devem pintar no pleito.

Queda livre
O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) depositado pelo governo federal para as prefeituras baianas reduziu cerca de 5% neste mês em relação ao mesmo período do ano passado. A queda foi de R$ 249,7 milhões para R$ 239,3 milhões, segundo dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A redução tem preocupado os prefeitos, pois o FPM é a principal fonte de renda das prefeituras de cidades pequenas.

Corte na carne
A queda de receita provocou um processo de demissão em massa na maioria das prefeituras, segundo o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro (PSD). “Os prefeitos estão com a corda no pescoço”, diz. Esse será o tema principal de uma reunião entre diretoria, conselho fiscal e consultivo da UPB na próxima quinta.

Pílulas
Retorno 
 O deputado fede- ral Roberto Britto (PP) vai deixar Brasília para disputar uma vaga na Assembleia em 2018. O principal argumento é que quer ficar mais próximo  a suas bases. “Viajo pela Bahia nos finais de semana e quase não encontro prefeitos. Já dei minha parcela de contribuição nesses 12 anos em Brasília”, diz.

Indefinição  O parlamentar se disse satisfeito no PP, mas não descarta migrar. Ele  admitiu conversas com PR, mas afirmou que não vai decidir agora. “Vai depender de uma série de fatores”, ponderou.

Concorrência  Quem também deve retornar à disputa estadual é o parlamentar e cantor Irmão Lázaro (PSC). A justificativa é a dificuldade para conciliar o mandato parlamentar em Brasília com a agenda de shows.(Correio  24 horas)

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