Uma nova geografia política foi desenhada no primeiro turno das eleições deste ano. Além da decisão em segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, o Congresso sofreu mudanças importantes.
No Senado, o poder mudou de mãos. O MDB perdeu o controle. Os líderes foram derrotados e perderam a eleição: Romero Jucá, presidente do partido; Eunício Oliveira, presidente do Senado, e os senadores Edson Lobão, Garibaldi Alves, ex-presidente do Senado, e Valdir Raup, que foi presidente do MDB. E ainda o senador Vladimir Mota.
Renan Calheiros e Jader Barbalho ganharam, voltam ao Senado, mas sem poderes para ficar na Presidência.
Na Câmara, o PT será a maior bancada, com 57 deputados. O PSL elegeu 51 representantes e é o segundo maior partido da Câmara. Mas, como manda a tradição, haverá uma enchente de novas filiações.
O terceiro partido será o PP, e o MDB fica como quarta bancada. O PSDB caiu. Será somente a sétima bancada, com apenas 29 deputados.
A renovação, antes, era apenas matemática, já que os novos políticos nem eram tão novos assim. Filhos de políticos ou antigos políticos. Mas, agora, a mudança é real. A “cara” do Congresso será diferente a partir de 1º de fevereiro, quando os eleitos assumem seus cargos.
Com Informações site Jovem Pam.