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Mucugê: ICMBIO Realiza Curso de Planejamento e Manutenção de Trilhas

O Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD) realizou no dia 20, o último encontro de capacitação “Planejamento e Manutenção de Trilhas”, em Mucugê. A capacitação teve a duração total de três encontros. Onde foram estudados os conceitos de trilha, quais os parâmetros de construção e a atividade em campo. Além da realização de manutenção e como adequar as trilhas já existentes”.

A ação surgiu, para atender a demanda da Associação Marchas e Combates, de realizar a manutenção das trilhas no município. Durante o curso, foram abordados os objetivos da visitação em uma Unidade de Conservação, tendo a trilha como equipamento, instrumento pelo qual o turista conhece o Parque Nacional.

Pablo Casella, analista ambiental do ICMBio, explique que “Trabalhamos a partir do conceito de trilha sustentável, que possui três dimensões essenciais: ambiental, gerencial e experiencial”. A primeira dimensão se refere aos aspectos físicos e ambientais da trilha e que devem ser evitados, como perda de solo, assoreamento, encharcamento e a exposição de raízes. A dimensão gerencial está relacionada à eficácia no emprego de recursos, como a mão de obra, o tempo e o dinheiro necessários à realização de um trabalho, ou seja, deve-se optar sempre pela solução mais duradoura possível para evitar ao máximo que haja um novo trabalho de manutenção no local. E, por fim, as intervenções devem sempre levar em consideração a experiência do turista, contribuindo para que a visita se torne ainda mais agradável.

O presidente da associação, José Antônio de Jesus, diz que o conteúdo proporcionou uma nova forma de enxergar o ambiente, já tão conhecido por ele. “Agora olhamos para uma trilha, ou para um paredão, e vemos também uma série de informações contidas ali”.

A solicitação da Associação Marchas e Combates surgiu a partir da vontade de se realizar ações para congregar os associados e manter vivo o trabalho em prol do meio ambiente. “Nós já possuímos o hábito de trabalhar conjuntamente durante os períodos de incêndio, portanto, entendemos que era possível expandir nossas atividades para além desses períodos. Por isso, procuramos o Parque Nacional para indicar ações que poderíamos colaborar”, afirma José Antônio.“Além disso, quando nos capacitamos, ampliamos o nosso conhecimento técnico e contribuímos diretamente para o desenvolvimento do turismo, o que também está entre os nossos objetivos”, completa.

 

 

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