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Mulher mata filha de 1 ano e toma chumbinho; crime foi descrito em uma carta

mulher acusada de matar a própria filha, de 1 ano e 11 meses, em Coelho Neto, na Zona Norte do Rio, morreu, na última segunda-feira (16). Mila Cristina de Oliveira Bolquett teria tomado chumbinho depois de assassinar a criança. Embora tenha sido levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e transferida para o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, não resistiu. De acordo com a Polícia Civil, a autora ainda teria deixado uma carta na qual confessava o crime.

A morte da menina e o atentado contra a própria vida teriam sido motivados pelo fato de não aceitar que o pai da criança visitasse e levasse a menina. De acordo com vizinhos, o pai teria buscado a criança na tarde de domingo e a levado de volta no início da noite. Ao buscar a menina, a suspeita já teria entrado em casa carregando a filha com violência. Vizinhos contam, ainda, que, após o episódio, Mila saiu de casa sem a criança, com uma televisão, e teria entrado no carro de um suposto namorado. Ao entrarem na casa, os vizinhos teriam encontrado a criança já sem vida, enrolada em um pano.

Uma das moradoras da região, que preferiu não ser identificada, afirma que, após a tentativa de fuga, a própria autora foi quem decidiu procurar uma delegacia para dizer que tinha matado a filha e tentado tirar a própria vida. Segundo a PM, os agentes do 9º BPM receberam a informação de que uma criança teria sido morta dentro de casa. Ao chegarem no local, constataram o fato.

Centro de Valorização da Vida

O Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail e chat 24 horas, todos os dias.

Ao ligar para o número 188, é possível ser atendido por um voluntário, com respeito, anonimato, que guardará estrito sigilo sobre tudo que for dito. Os voluntários treinados para conversar com todas as pessoas que procuram ajuda e apoio emocional.

Atendimento gratuito

Para buscar apoio através de atendimento com profissionais de saúde mental, de forma gratuita, na capital baiana, basta recorrer aos serviços oferecidos pela prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).  Atualmente, o município, através da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), dispõe de vários pontos de atenção à saúde mental.

“Na Secretaria Municipal de Salvador, para o componente da Atenção Primária, são: 46 Unidades Básicas sem Saúde da Família e 111 Unidades com Saúde da Família; 12 Núcleos de Apoio à Saúde da Família e Atenção Básica; 05 Equipes de Consultórios na Rua. Na Atenção Psicossocial Estratégica: 1 CAPS III; 13 CAPS II (1 deles docente-assistencial conveniado com a UFBA); 1 CAPS I; 2 CAPS ia II; 2 CAPS AD II (1 deles docente-assistencial vinculado à SESAB); e 1 CAPS AD III”, informou a SMS.

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