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Música de Gusttavo Lima “Bloqueado” gera transtornos também a baianos.

Reprodução / Instagram

Se você é daqueles que curte sempre as músicas que estão no sucesso, com certeza já ouviu em meio a uma canção o número “99125003” – telefone que ficou famoso no Brasil inteiro. A numeração faz parte da letra do hit “Bloqueado”, composto por Renno Poeta, Rodrigo Reys e Kinho Chefão, e popularizado por Gusttavo Lima. A música foi gravada pelo Embaixador no DVD de Boston, nos Estados Unidos, e já superou os 43 milhões de visualizações.

Mas, com o sucesso, vieram também alguns transtornos para o cantor, que foi alvo de um processo na Justiça de São Paulo. Uma mulher acionou o artista, pedindo R$ 105 mil de indenização por estar sofrendo importunações com trotes, pelo fato do número cantado ser igual ao seu telefone pessoal.

Em meio ao sucesso da música, na Bahia, algo semelhante tem acontecido com as pessoas que também tem o número de telefone, mas com os códigos de distância utilizados no estado. A reportagem do BNews procurou os proprietários das linhas telefônicas dos DDDs 71, 73, 74, 75 e 77, e identificou também que as importunações estão acontecendo também em território baiano, o que inclusive, dificultou o contato da reportagem ao longo da semana.

Sem querer falar muito sobre o assunto, o morador da cidade de Luís Eduardo Magalhães, Helenilson Monteiro, não escondeu a revolta. De forma breve, ele contou que tem recebido muitas ligações. “É um pouco constrangedor, muito trote”. Ao BNews, o jovem contou que além das ligações tem recebido mensagens ofensivas. “Recebo mensagem me xingando, chamando de mulher do Gusttavo Lima”, contou ao dizer que não descarta a possibilidade de também entrar na Justiça. “Se eu conseguisse um advogado bom”.

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A revolta também é o sentimento de outros dois proprietários das linhas que possuem o número na Bahia. Procurados pela reportagem, eles não autorizaram a divulgação das cidades em que residem e quais são os códigos específicos do seus respectivos telefones. Em outra linha, as ligações foram todas encaminhadas para caixa postal.

Por outro lado, há quem esteja aproveitando a “fama”. Morador da cidade de Ilhéus, Caio Garcia jogou a chateação para escanteio e entrou no clima, mesmo com o transtorno gerado. Em contato com a reportagem, ele conta que chegou a receber 2 mil ligações em cinco dias e mais de mil mensagens no WhatsApp.

Entre os mais inusitados contatos recebidos, estão convite para traição e quando foi tratado como psicólogo, por um rapaz que ligou bêbado e não tinha amigo para conversar. “Esse cara que estava bebendo acho que foi emblemático. Acho que estava rolando até um choro dele por eu ter atendido”, conta ao lembrar também das propostas para vender o número de telefone.

Questionado se pensou na possibilidade de também acionar a Justiça, Caio desconsiderou totalmente a opção. “Cara, de maneira nenhuma. Primeiro por não ter um DDD específico. Apesar que gera um transtorno, porque são muitas ligações, e as vezes você está ocupado com outra coisa e aparece duas ou três pessoas ligando. No WhatsApp também muita gente mandando mensagem. Mas, não me passou pela cabeça [entrar com processo], até porque gosto das músicas dele”.

A revolta também é o sentimento de outros dois proprietários das linhas que possuem o número na Bahia. Procurados pela reportagem, eles não autorizaram a divulgação das cidades em que residem e quais são os códigos específicos do seus respectivos telefones. Em outra linha, as ligações foram todas encaminhadas para caixa postal.

Por outro lado, há quem esteja aproveitando a “fama”. Morador da cidade de Ilhéus, Caio Garcia jogou a chateação para escanteio e entrou no clima, mesmo com o transtorno gerado. Em contato com a reportagem, ele conta que chegou a receber 2 mil ligações em cinco dias e mais de mil mensagens no WhatsApp.

Entre os mais inusitados contatos recebidos, estão convite para traição e quando foi tratado como psicólogo, por um rapaz que ligou bêbado e não tinha amigo para conversar. “Esse cara que estava bebendo acho que foi emblemático. Acho que estava rolando até um choro dele por eu ter atendido”, conta ao lembrar também das propostas para vender o número de telefone.

Questionado se pensou na possibilidade de também acionar a Justiça, Caio desconsiderou totalmente a opção. “Cara, de maneira nenhuma. Primeiro por não ter um DDD específico. Apesar que gera um transtorno, porque são muitas ligações, e as vezes você está ocupado com outra coisa e aparece duas ou três pessoas ligando. No WhatsApp também muita gente mandando mensagem. Mas, não me passou pela cabeça [entrar com processo], até porque gosto das músicas dele”.

Ele ainda revela que conseguiu contato com os compositores da música. “Fiz contato com os compositores e os caras chegaram a se desculpar, mas deixei claro que estava me divertindo com a situação. Acho que não tem porque processar, pois não há nada em específico. Estou mais pra chamar ele para tomar uma cerveja do que para processar”, brincou.

Caio, inclusive, está utilizando o grande número de contatos recebidos para promover uma campanha de ajuda aos institutos de Ilhéus e Itabuna, cidades que foram bastante afetadas pelas enchentes no sul do estado. “Algumas instituições ficaram sem apoio que estavam acostumadas a receber. A proposta é reaver essas instituições porque elas não conseguem sobreviver sem o apoio das pessoas que normalmente contribuem, mas devido as enchentes estão impossibilitadas de dar continuidade a esse apoio”.

Ele explica que a campanha está sendo liderada pelo Instituto Baia do Pontal (IBPI), que já realiza esse tipo de ações e vai direcionar os recursos arrecadados às instituições necessitadas, e que a divulgação da ação está sendo feita a todos que entram em contato. “Estou repassando para o instituto os valores de pix que a galera doar, que pode ser qualquer valor, e fazendo a prestação de conta via Instagram. Quem manda mensagem, eu encaminho a mensagem pronta divulgando. Pra galera que liga, eu atendo, faço uma resenha e aviso que vou mandar um sms, e mando a mesma mensagem de divulgação da campanha”.

Bom dia BB!!

Totentando responder todo mundo, mas ainda ta dificil rs, tomei a liberdade de colocar seu numero numa galera que to tentando mobilizar.

Como eu falei, não adianta ter tido a sorte do número da saudade se não fizesse algo de bom para outras pessoas.

Com as chuvas aqui no Sul da Bahia, algumas instituições ficaram desamparadas da assistencia normal.

Vamos fazer uma campanha junto com o IBPI (Instituto Baia do Pontal), via PIX, do tipo qualquer valor. A proposta é arrecadar até dia 02/02 e em posse do montante, o instituto fará a aquisição de materiais que estão faltando em duas instituiçoes aqui de Ilhéus e em Itabuna, logo depois fará a prestação de contas.

Quem puder ajudar, seguem os dados:

PIX CHAVE CNPJ: 44.030.966/0001-47

O Insta do instituto é o @baiadopontal
o Meu é o @ocaioficial

Bnews

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