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Opinião/Seabra: Resultado de pesquisa eleitoral não é final de campeonato

Por: Prof. Rodriggo Santana  

A corrida eleitoral para o cargo do executivo em Seabra começou. No entanto, o clima de espetáculos, foguetórios e extremismos políticos, infelizmente, demonstram que farão parte mais uma vez do processo eleitoral na cidade. Uma vez que o debate público de propostas e ideias serão negligenciados, sobretudo, pelos grupos políticos hegemônicos da cidade “OS JACÚS E OS MALÊS”, afinal de contas, não fazem muito o perfil desses grupos o debate pedagógico e a inserção da participação popular nas tomadas de decisões.

Prova disso, é que as vésperas de um dos feriados mais importante para história política do Brasil, (7 de Setembro), apoiadores e admiradores do grupo do atual prefeito, comemoram com muita euforia nas redes sociais e em carreata pelas ruas da cidade o resultado de uma das pesquisas de intenção de votos para ás próximas eleições municipais que foi divulgada no site Bahia Notícias na manhã deste domingo (6). A comemoração aconteceu como se fosse final de campeonato, ou alguma conquista muito importante para cidade, assim como foi a conquista da independência do Brasil de Portugal há 198 anos.

A população de Seabra, ainda é carente de uma educação de qualidade e emancipadora de modo que os índices educacionais apontam para isso, contudo, isso fica mais evidente quando parte de um grupo político comemora o resultado de uma pesquisa eleitoral como se fosse final de campeonato.

A consequência desse atraso educacional, está ironicamente na própria pesquisa, quando parte da população não está preocupada se o candidato “X” ou “Y”, está devendo mais de três milhões aos cofres públicos, ou se um deles “esqueceu” de devolver quase 700 mil do FUNDEB ao caixa da prefeitura, ou seja, caso houvesse essa preocupação alguns nomes não estariam na pesquisa, muito menos pontuariam.

A verdade é que ninguém consegue ver além da sua “bolha ideológica” e, enquanto isso, vamos retrocedendo politicamente, e tal fato não é por acaso. Faz parte de um contexto histórico da herança deixada pelas estruturas de poder do coronelismo que se constituiu no Brasil na Primeira República, em especial na região da Chapada diamantina em um passado recente.

Portanto, resultado de pesquisa eleitoral não é final de campeonato, e para além disso, não devemos nunca comparar uma disputa eleitoral com uma partida de futebol.

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