O município de Palmeiras, iniciou nesta segunda-feira (4) a remoção do lixão a céu aberto que fica a menos de 50 metros das casas dos moradores do Conjunto Habitacional. O lixo se espalhava pelas estradas próximas às “casinhas populares” e chegava a ficar no meio da passagem para a comunidade quilombola do Corcovado.
A disposição de resíduos a céu aberto deveria ter sido extinta no Brasil desde 2014, conforme prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2010. No entanto, os prazos foram sendo prorrogados e, mais de uma década depois, os municípios brasileiros ainda mantêm os lixões.
O líder comunitário Ednaldo Ferreira, conhecido como Índio Gladiador afirma que “Desde já agradecemos a todos que apoiaram essa iniciativa da retirada do lixão de dentro das Casinhas Populares. A luta continua. Após retirada do lixão, vamos lutar juntos para o aterro sanitário simplificado, coleta seletiva e revitalização do solo”.
No início de novembro, o Ministério Público da Bahia assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com os gestores de Palmeiras para a retirada do lixão. O município tem um prazo de quatro anos para promover a distribuição final adequada dos resíduos, o que inclui a implementação final do aterro sanitário licenciado, e pressupõe a realização de coleta seletiva, triagem de reciclados, compostagem e a remediação do lixão — tornar a área ambientalmente sustentável de novo.
CN com informações do Metro 1.