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Palmeiras: Corpo da jovem desaparecida desde 08 de março, foi encontrado próximo ao “lixão”

Maria Eduarda tinha 16 anos

Na tarde desta quarta-feira (23), a equipe da Polícia Civil da cidade de Palmeiras, na Chapada Diamantina, localizou um corpo soterrado logo acima da localidade conhecida como “lixão”. Segundo a polícia, a vítima é possivelmente a adolescente de 16 anos, Maria Eduarda Mendes de Araújo, que estava desaparecida desde o dia 07 de março. A mãe mora em Seabra e o Pai em Palmeiras, onde Duda passava os finais de semana.

O sofrimento da família era desesperador desde o desaparecimento da menor, registrado em 14 de março, na Delegacia de Palmeiras. Receberam muitos trotes e não havia nenhuma pista. Desesperadamente buscaram por Duda. Apelou em redes sociais, radio (veja aqui), sites, enfim, por todo meio possível. O desfecho de hoje, deixou a todos inconsoláveis. Duda era cheia de vida, alegre. Apenas uma adolescente que queria viver a vida.

Maria Eduarda teve sua vida ceifada através de um homicídio, segundo a polícia. Ainda não se sabe quem foi o autor do crime. Também não está claro para as autoridades qual o meio empregado, pois o corpo estava há muito tempo no “lixão” e será necessário perícia para essa averiguação.

Mesmo na dor, a família alerta para que os pais prestem mais atenção em seus filhos, em suas amizades. Com quem e por onde andam. Para que a dor que eles sentem hoje não seja a dor de outra família amanhã. Eles acreditam que Duda provavelmente foi atraída para alguma emboscada. Ela deve ter confiado em alguém “errado” e não soube identificar o mal existente no ser humano que abreviou sua vida.

A Polícia acredita que Duda se envolveu com o tráfico de drogas, entretanto, para a família Maria Eduarda foi levada, foi usada por alguém em quem ela confiava muito. “Fazer referência ao tráfico de drogas é mais fácil. Dependendo das circunstâncias, fecha o caso e está arquivado”, desabafa um familiar.

A verdade é que uma vida foi ceifada, uma jovem de apenas 16 anos, que tinha um horizonte inteiro pela frente foi calada. É mais uma família enlutada, que agora precisa encontrar forças para seguir e enterrar uma filha, uma irmã, uma sobrinha, uma prima querida. Muito querida, é assim que a família se refere à Maria Eduarda.

Chapada News

 

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