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Polícia investiga se PM preso em shopping da Barra da Tijuca oferecia armas através de aplicativos

O sargento da PM Fábio Henrique Soares chega preso à 14ª DP (Leblon) — Foto: Divulgação

Policiais da 14ª DP (Leblon) investigam se o sargento da Polícia Militar Fábio Henrique Soares, de 39 anos, criou uma espécie de estante virtual para vender armas no Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira (1º), ele foi preso suspeito de tentar vender um fuzil, por R$ 60 mil, em um shopping na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Há suspeita de que os armamentos fossem oferecidos através de aplicativos de mensagens pelo telefone celular. Os investigadores apuram se ele também está envolvido com a venda, por R$ 13 mil no último domingo (31), de uma pistola.

Segundo a polícia, o PM vendeu a pistola no domingo, dia 31 — Foto: Divulgação

 Nas negociações por aplicativo descobertas pela polícia, um traficante interessado na pistola se apresentava como “Urso da Serrinha”. A polícia apura se o personagem foi criado para despistar ou se o grupo, efetivamente, tem ligação com criminosos do morro de Madureira, na Zona Norte da cidade.

Junto da pistola vendida no domingo, chamou a atenção dos investigadores a munição, semelhante à utilizada pela polícia do Rio de Janeiro. Os policiais agora tentam descobrir onde o sargento da PM obteve o fuzil que seria vendido no shopping no momento em que ele foi preso.

Além do policial militar, os policiais civis prenderam outras três pessoas. Uma delas tem passagem pela polícia por tráfico de drogas. A polícia apreendeu, ainda, um vídeo em que um homem aparece manuseando o fuzil 5,56, semelhante ao que era comercializado.

Chamou a atenção dos policiais que o homem que maneja a arma esteja com uma camisa idêntica à que o PM usava quando foi preso na tarde desta segunda-feira. Os investigadores agora tentam descobrir quem, efetivamente, é o homem que mexe na arma e envia o vídeo.

“São três itens também usados por sniper. O bipé, a luneta e o ferrolho especial. A arma era preparada para um atirador”, diz o delegado Antenor Júnior sobre o fuzil que o PM negociava.

Fonte: G1 Globo 

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