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Preso pela Polícia Federal, cacique Serere pede perdão aos ‘irmãos’ Lula e Moraes

FOTO: Reprodução

O indígena José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Serere, preso pela Polícia Federal por atos antidemocráticos em Brasília, divulgou uma carta na última quinta-feira, 5, em que pediu perdão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro Alexandre de Moraes.

No comunicado, Serere recuou e disse que se equivocou ao defender que haveria fraude nas urnas. “Defendi a tese da suposta fraude com base em informações erradas, que me foram fornecidas por terceiros. Agora, olhando para trás, vejo que estavam inteiramente desvinculadas da realidade”, escreveu.

Serere também pediu desculpas por eventuais “declarações exageradas” que fez ao criticar o sistema eleitoral brasileiro.”Não defendi e nem defendo ruptura democrática, nem acredito em métodos violentos como método de ação política. Peço desculpas ao Supremo Tribunal Federal, ao Tribunal Superior Eleitoral, ao presidente irmão Lula, ao irmão Alexandre, a minha família, a minha querida tribo Xavante”, disse.

O indígena foi detido por ordem de Moraes em 12 de dezembro de 2022, a pedido da Procuradoria-Geral da República. Após sua prisão, bolsonaristas iniciaram atos de vandalismo em Brasília, incendiaram ônibus e entraram em confronto com a polícia. (Por Veja)

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