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SEABRA: Mãe denuncia estupro de vulnerável, contra sua filha de 4 anos, praticado por um rapaz de 18 anos

A mãe de uma menina, denunciou o estupro de vulnerável praticado contra sua filha de 04 anos, praticado por um rapaz de 18 anos, no dia 17 de setembro (sábado), na cidade de Seabra, na Chapada Diamantina, no bairro Mercadão. Segundo a mãe da vítima, ela levou sua filha por volta das 11h até a casa de uma família vizinha, “seus primos em segundo grau”, para que brincasse com sua priminha, da mesma idade, como costumeiramente fazia, pois, a mãe sempre teve a casa como um lugar seguro. Deixou a menina com a “Tia” e à tarde, por volta das 14hs, vieram trazer sua filha, de volta, em sua casa.

Conforme relato da mãe, sua filha pediu para tomar banho. Durante o banho ela reclamou de dores na região íntima, o que já acendeu sua preocupação. Quando foi vestir a menina, novamente, ela gemeu com dores na mesma região. A mãe então decidiu olhar e, para seu desespero, percebeu a região toda machucada. Imediatamente, ela questionou a menina quem havia mexido ali, e rapidamente a menina disse: “Mamãe, foi aquele Fulano Cabeludo”. A mãe não reconheceu a pessoa de quem a filha falava, e perguntou “Quem é e aonde tem esse Fulano Cabeludo? A menina então respondeu que foi na casa do Tio onde ela estava brincando.

Como a mãe não sabia de quem se tratava, pois, não sabia da existência dessa pessoa na casa dos primos, ela ligou para a “Tia” questionando e ela confirmou que era um sobrinho que estava morando lá há cerca de duas semanas, que se chamava Fulano mesmo e era realmente cabeludo. A mãe, então, dirigiu-se até a casa dos familiares, onde estava o suspeito, interpelou o rapaz, que começou a chorar e a negar a violência sexual. Então, a mãe decidiu chamar a polícia, que compareceu ao local e encaminhou todos os envolvidos para a Delegacia de Polícia de Seabra.

Na Delegacia, foi tomado o depoimento especial da criança (com presença de psicólogo e do Conselho Tutelar) e o depoimento do suspeito. Segundo o Delegado do caso, está sendo analisado se é possível a realização de reprodução antecipada de prova com base no depoimento da criança, também foi solicitado laudos de conjunção carnal, e a oitiva realizada pelo CREAS, para então concluir o Inquérito Pericial, que está dentro do prazo.

A mãe ainda relata que no Delegacia, sua filha contou a mesma história e quando o Delegado perguntou quem era o Fulano, ela disse “aquele lá, sentado na cadeira azul”, referindo-se, novamente, ao Fulano Cabeludo. Passo seguinte, foi a realização da perícia na criança, feita no domingo, 18 de setembro, em Irecê. O laudo ainda não foi disponibilizado para a Polícia Civil, entretanto, a mãe afirma que o Perito lhe disse por duas vezes, que sim, houve o estupro.

Conforme a mãe da menor, vítima do estupro, sua filha relata que o no momento do estupro ela chorou e o suspeito também “fingiu” chorar, e, na sua inocência de criança, ela ainda ofereceu uma “moedinha” do seu bolso para que ele parasse de chorar. Então, o suspeito disse para ela ir embora. Momento em que foi trazida para casa, por outra pessoa da família. A mãe espera o laudo ansiosamente para provar o estupro, pois, segundo a genitora, algumas pessoas estão lhe acusando de mentir, o que lhe deixa perplexa e triste, pois, “como ela iria expor a própria filha, diante de uma acusação tão séria? ”.

O Delegado do caso, Dr. Marcos, recomenda aos pais para que fiquem muito alertas com as crianças, e ressalta que essa mãe foi muito atenta com a filha. O Dr. Ainda chama a atenção, para que a sociedade não coloque a culpa na vítima. “A gente não pode de forma alguma colocar a culpa na vítima. Lógico, que ainda se vai concluir a investigação, mas [os responsáveis] devem ficar muito atentos aos sinais das crianças, à mudança de comportamento”.

A menina está sob procedimento médico padrão, dispensado às vítimas de estupro, tomando medicações fortes, coquetéis para evitar doenças sexualmente transmissíveis e sob os cuidados da família, que está revoltada e em busca de justiça. Ainda na segunda-feira (19), uma outra parente da vítima, publicou vídeo nas redes sociais, relatando o ocorrido, mostrando a foto do suspeito e apelando por justiça. No momento seguinte, o tio do suspeito, também veio à público, pedindo para que o caso seja tratado com cuidado, esperar a apuração policial, laudo pericial, pois, pode estar acusando um inocente, pois, ele diz acreditar na inocência do sobrinho.

A defesa do suspeito, em nota ao Chapada News, se pronunciou e disse que “ o suspeito, após tomar conhecimento das acusações se apresentou voluntariamente à Delegacia, prestou depoimento, oportunidade em que se declarou inocente e negou as acusações. Importante declarar que [o suspeito] está à disposição da Justiça e esclarece que não está foragido, conforme diversas pessoas estão informando em redes sociais. Ademais, salienta que está colaborando com às investigações e que os fatos serão devidamente esclarecidos. Por fim, ressalta que o processo está tramitando em segredo de justiça, não podendo dar maiores informações”.

Chapada News

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