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Seabra: Representantes da APLB fala sobre paralisação dos profissionais em educação em Seabra.

Na tarde de quinta-feira (30), Nerisvaldo Sobrinho recebeu nos estúdios na rádio Nova FM, no programa Resumo da Manhã, as representantes da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia) Adriana e Maristonia, para entender o porquê da paralisação das aulas, que teve início na terça-feira (21) da semana passada.

A professora Maristonia começa explicando o porquê da paralisação, dizendo que “quando foi criado o FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental) em 1996, a lei é bastante clara quando cita que 60% desse recurso é para ser pago a professores em efetiva regência, e que os 40% devem ser investidos em estrutura escolar. De 98 à 2006, o governo federal repassou o cálculo errado, um valor menor do que deveria. Os municípios sabendo disso, entraram com uma ação contra a união, acabou ganhando, gerando assim o que hoje chamamos de precatório do FUNDEF”.

Na opinião da professora o dinheiro é como uma ação indenizatória, e que alguns municípios já entenderam isso e fizeram o rateio. Porém o gestor de Seabra (Fabio Miranda), antes de receber o recurso disse que o repassaria. Mas ao ter “aproximadamente” 38 milhões de reais em conta, disse precisar de amparo jurídico para fazer o repasse.

Por conta disso, segundo Maristonia foi marcada uma audiência (para segunda-feira, dia 20) com o juiz, porém o prefeito não apareceu. A professora ainda complementa que o gestor alegava que o juiz não tinha competência para jugar a causa. A professora ainda diz que ocorreu algo mais grave “quando descobrimos que parte desse dinheiro, 40% que deveria ser usado para a manutenção das escolas, […] quase 3 milhões já haviam sido gastos, e no entanto nada havia sido feito nas escolas”.

Ao ser questionada se houve falta de diálogo da categoria com o gestor, Adriana diz “não faltou diálogo, nós sentamos com ele uma manhã inteira, expomos a situação, e acreditava ele estar seguro, que já havia procurado o amparo jurídico para tirar suas dúvidas. […] Porém o que vimos foi ele procurando prazos e mais prazos.

Indagada por Nerisvaldo sobre a duração da última paralisação realizada pelos professores em Seabra, Adriana respondeu que a última paralisação da categoria durou 45 dias.

 

Por: Ana Paula Teles

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