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‘Talvez seja inevitável adiar as eleições’, diz Barroso

O ministro Luís Roberto Barroso, que assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (25), afirmou que é impossível cravar a data das próximas eleições municipais.

“Eu não desejaria ter que adiar. O prazo das eleições está previsto na Constituição e penso que elas são um ponto vital para a democracia. Porém, nós não podemos fechar os olhos à realidade. Existe uma pandemia no mundo, ela atingiu o Brasil e a curva, neste momento, ainda é uma curva ascendente. Se, até meados de junho, a situação continuar semelhante à que se encontra hoje, talvez seja inevitável a necessidade de se adiar as eleições. Mas a minha primeira vontade não é adiar. Se for inevitável, que seja pelo prazo mínimo. Eu já fiz uma intervenção informal com presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para afinarmos as nossas posições e termos um discurso unificado sobre a eventual necessidade de adiamento”, afirmou o ministro, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, publicada neste domingo (24).

Barroso ainda revelou que a decisão da data das eleições dependerá do aval dos sanitaristas.

“Nós precisamos ter condições técnicas de realizar as eleições. Quem vai bater o martelo são os sanitaristas, que vão nos dizer se e quando é seguro realizar uma eleição dessa amplitude com mais de 140 milhões de eleitores sem trazer riscos à população. Nós vamos ouvir a ciência e a recomendação médica, procurando fazer o melhor possível dentro do contexto e com diagnóstico que eles nos fornecerão”, destacou.

Inicialmente, a data das eleições municipais está agendada para 4 de outubro.

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